A noticia que virilizou nas redes sociais nos últimos dias foi a nomeação milionária ao cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil, de Antonio Hamilton Rossel Mourao, filho do vice-presidente General Hamilton Mourao.
O cargo é de caráter comissionado e nunca foi ocupado por parentes de detentores do executivo nacional.
Em entrevista ao Estadão, ao ser questionado sobre o fim dos privilégios e da influencia politicas nas nomeações, o vice-presidente Mourão disse que “são coisas da vida”.
Segundo a matéria do R7, a polêmica não centra no questionamento de Antonio Mourão, que já é funcionário da empresa mista há quase duas décadas, de ter ou não qualidades irrefutáveis, competência e aptidão para o cargo, mas a indignação e a polêmica despertadas pela superpromoção é motivada pela assinatura da promoção relâmpago pelo presidente do BB, Rubens Novaes, um dia após a posse.
Nos últimos dias, Mourão divulgou uma versão segundo a qual seu filho teria sido alvo de “perseguição” no banco durante os governos do PT. A versão foi desmoralizada por Marcelo Auler, integrante do projeto Jornalistas pela Democracia que demonstrou em reportagem como Antônio Hamilton Rossell Mourão saltou três degraus hierárquicos no BB, e recebeu nada menos do que oito promoções durante os governos Lula e Dilma. (Portal Gongogi)
