Anurag Srivastava, representante do Ministério de Relações Exteriores da Índia, disse nesta 4ª feira (14.jan.2020) que “é muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento [de vacinas] para outros países”.
O Brasil esperava a chegada de 2 milhões de doses do imunizante produzidas no país no sábado (16.jan). Depois da declaração de Srivastava, o Ministério da Saúde informou ao Poder360 que o carregamento pode atrasar “no máximo, 1 dia”.
Srivastava foi questionado sobre as doses importadas pelo Brasil. Sem dar detalhes, respondeu: “Como você deve saber, o processo de vacinação está apenas começando na Índia. É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento para outros países, pois ainda estamos avaliando os cronogramas de produção e entrega. Tomaremos decisões a esse respeito no devido tempo, isso pode levar algum tempo”.
Assista, em inglês (a partir de 2min54s):
https://www.youtube.com/watch?v=gwPIn74iykY
A Índia é um dos maiores produtores de vacinas do mundo. O laboratório Serum Institute produz o imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela Oxford em parceria com a AstraZeneca.
A campanha de vacinação indiana contra o coronavírus deve começar em 16 de janeiro –mesma data estipulada para a chegada de 2 milhões de doses no Brasil.
Autoridades brasileiras na Índia
Em nota divulgada da tarde desta 5ª feira (14.jan.2021), o Ministério da Saúde afirma que autoridades brasileiras trabalham na Índia “para assegurar que a chegada da aeronave seja autorizada e que a licença de exportação da carga seja concedida sem percalços. A Força Aérea Brasileira também está envolvida nas questões de autorização do sobrevoo e pouso da aeronave”.
O Ministério da Saúde afirmou ao Poder360 que a aeronave já tem autorização para pousar na Índia e que a licença de exportação para a carga já foi expedida.
A decolagem estava prevista para esta 5ª feira (14.jan). Foi adiada para amanhã (6ª feira), às 23h.
O Itamaraty foi questionado por e-mail sobre as declarações de Anurag Srivastava. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O Poder360 também tentou contato por telefone, sem sucesso.
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