Profa. Eliana (Foto: Arquivo do Facebook) |
“Não tentem crescer humilhando os outros nem fazendo retaliação o poder passa as vezes não dura nem 4 anos. Governo injusto e ditador…” desaba nas redes sociais a professora municipal de Gongogi por causa da perseguição sofrida pelo governo.
Num sistema democrático as pessoas se nutrem de um sentimento de mudança, todavia essa subjetividade, na maioria das vezes, promove o detentor do cargo público e frustra os administrados.
Dentre dezenas de reclamações do governo do município de Gongogi, Bahia, ora administrado por Edvaldo dos Santos, popular “Caçulo”, destacou no fim de semana a perseguição desenfreada a professora do ensino fundamental I, Eliana Vieira. A denúncia chegou a nossa redação através das redes sociais.
Há mais de quinze dias, o seu esposo Jaime, gravou sua indignação e postou nas redes sociais acusando o prefeito Caçulo e alguns detentores de cargos comissionados de perseguidores. Como se não bastasse na última sexta-feira (19/05), a sua esposa Eliana Vieira foi alvo de uma ato administrativo incompatível com os critérios da legislação local. Acredita-se que por retaliação, o executivo municipal publicou o Decreto de remoção da educadora.
No início da manhã do dia seguinte (sábado 20), Eliana externou a sua revolta nas redes sociais: “Deixo aqui registrado neste momento a minha indignação a este governo ditador, humilhante, fuxiqueiro, que falam de democracia em seus discursos enganadores. (…) Falaram tanto julgaram os governos anteriores. E fazem o mesmo ou pior com seus funcionários. Sou professora desse município tenho uma vida dedicada aos filhos dessa cidade. (…) Não tentem crescer humilhando os outros nem fazendo retaliação o poder passa as vezes não dura nem 4 anos. Governo injusto e ditador“.
A Comissão Provisória da Associação dos Servidores Públicos de Gongogi – ASPG, através de seu presidente Eudes Siqueira, fez uma moção de repúdio a ação do prefeito e outras pessoas também foram solidárias. Enquanto isso, a classe do magistério se indigna com a APLB municipal, que não tomou nenhuma providência em relação ao fato que se tornou público e notório.
Na noite de ontem (23), a câmara de vereadores manifestou a sua indignação ao governo Caçulo e solidarizou-se com a professora Eliana Vieira.
A redação do Portal Gongogi irá procurar a APLB e o prefeito municipal para esclarecimentos. (Portal Gongogi)
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