A pesquisa do mestre em Relações Étnicas e Contemporaneidade da UESB, professor Eudes Siqueira, provocou um leque de discussões sobre a valorização do ritual das religiões afro-brasileiras na contemporaneidade como instrumento importante do fortalecimento da identidade numa sociedade pluriétnica como o Brasil, historicamente marcada por imposições etnocêntricas.
Sob a orientação da professora Marise de Santana, docente do Programa e do Órgão de Educação e Relações Étnicas (Odeere) da Universidade, Siqueira em sua pesquisa investigou as identidades étnicas, os simbolismos e as ancestralidades da Festa N’Aruanda, realizada no terreiro Ilê Axé Orussalê. O espaço, de origem queto-angola, está localizado em Gongogi, município do sul da Bahia.
A dissertação do pesquisador traz questões voltadas para o entendimento da diversidade cultural, social, étnica e religiosa, contribuindo para a efetivação da Educação das Relações Étnicas, respaldada pela Lei 10.639/03.
Em entrevista ao site da UESB, o professor Eudes falou da importância da juventude para a transformação do município. “Atualmente, a pesquisa tem refletido sobre a atuação da juventude nas construções de mitos, identidades e subjetividades gongogienses, indagando de que maneira o protagonismo juvenil de estudantes gongogienses se vincula aos movimentos de transformações e reinvenções da cidade”, contou o pesquisador.
Eudes Siqueira é professor, coordenador pedagógico da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Presidente da APLB/Nucleo Gongogi, colunista do Portal Gongogi, co-fundador do Ponto de Cultura ACAPEB – Associação Cultural e Beneficente Antonio Pereira Barbosa, da Biblioteca Comunitária Herbert de Souza e da Universidade Popular do Sul da Bahia – UNIP Sul.
Acesse aqui a matéria Simbolismo e ancestralidades na festa n’Aruanda, publicada pela UESB. (Portal Gongogi)