O Estaso sionista de Israel acelera suas negociações com grupos de Resistência Nacional Palestina, buscando selar um acordo antes do dia 20 de janeiro, data que marca a retomada de Donald Trump à presidência dos EUA. Fontes próximas ao primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu afirmam que há um “desejo de alcançar um acordo antes de 20 de janeiro”. O chefe do Mossad foi enviado à Doha para fazer parte das negociações.

De acordo com a imprensa israelense, o acordo prevê a libertação dos detidos palestinos em Gaza em etapas. No entanto, a iniciativa está sendo duramente criticada por setores mais reacionários da coalizão governamental. A ministra da Colonização, Orit Struck, destacou que o acordo é uma clara vitória para a Resistência Palestina.

Por trás da suposta “negociação” está a tentativa de Netanyahu de evitar agravar a crise dentro de seu governo e tensões com o imperialismo ianque. Fontes do jornal israelense Maariv revelam que o primeiro-ministro tenta garantir o apoio de sua base, enquanto mantém o alinhamento com a política imperialista de Biden e, futuramente, Trump.