O canal do Youtube do jornal A Nova Democracia foi desmonetizado na noite de ontem (14/1) por conta da cobertura incansável da nossa tribuna revolucionária sobre a luta de libertação nacional do povo palestino ter desagradado as diretrizes de “segurança” sionistas da plataforma de vídeos.

De acordo com o Youtube, a edição do programa Plantão Palestina com título “Editor da BBC é colaborador do Mossad e da CIA/Houthis lançam 40 mísseis” violou a “Política contra organizações extremistas ou criminosas violentas” do Youtube.

Em nenhum momento o Youtube avisou o AND sobre o fim da monetização. Contudo, na área de monetização do canal, a plataforma de vídeos informa que “Você não está qualificado para monetização”. Antes da censura sobre o vídeo, o canal de AND recebia monetização de adsense, clube de membros e outras fontes a partir do Youtube.

O Plantão Palestina é o programa de AND sobre a guerra no Oriente Médio, o primeiro lançado por um jornal popular e democrático depois do 7 de outubro (ainda dentro do programa A Propósito).

O Youtube não especificou o momento do programa, a fala ou o conteúdo transmitido que violou a política, mas é provável que as diretrizes sionistas da plataforma considerem que os vídeos divulgados pela Resistência Nacional Palestina e transmitidos no programa, em que os guerrilheiros de Gaza humilham as tropas sionistas em confrontos terrestres, como uma forma de “apoio a organizações terroristas”.

O jornal A Nova Democracia nunca negou o caráter democrático e popular de seu trabalho. Ao longo dos mais de 20 anos de história, o AND sempre se colocou abertamente ao lado dos povos oprimidos em luta em todo o mundo e apoiou todas as formas de luta progressistas ou revolucionárias aplicadas pelas massas populares.

No âmbito da Palestina, o AND sempre cobriu a luta de libertação nacional do povo palestino como um elemento central da nossa produção. O AND foi o primeiro jornal popular e democrático a lançar um programa totalmente dedicado à cobertura da luta palestina após o 7 de outubro de 2023, com denúncias contundentes ao regime nazisionista de Israel e a defesa mais corajosa das organizações da Resistência Nacional Palestina e da Resistência Anti-Imperialista Árabe.

Nos últimos dois anos, o jornal A Nova Democracia ampliou de forma sem precedentes a cobertura sobre a luta por libertação nacional do povo palestino e estreitou laços com a comunidade palestina no Brasil e no mundo. O Editor-chefe do portal Palestine Chronicle, Ramzy Baroud, tornou-se Conselheiro Editorial de nossa tribuna, junto do destacado membro da comunidade palestina brasileira, o Dr. Abdel Latif Hasan.

O jornal A Nova Democracia cobriu de perto as manifestações pró-Palestina que ocorreram de Norte a Sul do Brasil, o 11° Congresso da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), sendo um dos únicos jornais brasileiros a publicar a cobertura do evento em parceria com a imprensa pró-palestina internacional, e destacou, com artigos, entrevistas e reportagens, a ligação entre a luta camponesa brasileira e a luta palestina. Dezenas de personalidades pró-Palestina foram entrevistadas por AND, dentre eles o Dr. Ramzy Baroud, o jornalista e chefe de Redação do The Cradle, Esteban Carrillo, o renomado cineasta argentino Norman Briski (entrevistado em parceria com o Palestine Chronicle) e a cineasta e arquivista do Cinema Militante Palestino Khadijeh Habashneh.

A desmonetização do canal do Youtube é um ataque dos bilionários sionistas à imprensa popular e democrática, que tem nas várias formas de apoio de seus espectadores (o clube de membros, o adsense, o superchat, além de outras fora do Youtube, como a Loja do AND e o Catarse) um meio central de financiamento.

Pedido de apoio

O jornal A Nova Democracia anuncia hoje (15/1) uma campanha de apoio a nossa tribuna popular e democrática como resposta à tentativa sionista de enfraquecimento de nossa cobertura.

Exortamos os amigos e amigas, apoiadores, leitores, espectadores e colaboradores de AND a apoiarem financeiramente nosso jornal através da Loja do AND e de nosso Catarse, que pode ser acessado neste link.

Em breve, a Redação de AND divulgará outros meios de apoio financeiro e político ao nosso jornal.

Essa não é a primeira vez que o AND enfrenta obstáculos para sua produção jornalística. Nos mais de 20 anos de história do nosso jornal, nossa Redação enfrentou sabotagens, ataques, campanas e várias outras tentativas de impedir nossa produção, mas todos foram em vão.

A censura sionista do Youtube não vai impedir ou reduzir em nada o trabalho jornalístico revolucionário do jornal A Nova Democracia. Aqui é Palestina!