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Construtora de Conquista vai fazer maior lançamento imobiliário do país

Construtora de Conquista vai fazer maior lançamento imobiliário do país

O maior lançamento imobiliário do Brasil em 2025 vai acontecer bem longe dos grandes centros urbanos e do concorrido mercado do Sudeste do país. Uma empresa baiana, de Vitória da Conquista, será a responsável por disponibilizar para moradores de 15 cidades no interior da Bahia e Pernambuco um volume geral de vendas (VGV) de R$ 1 bilhão. O evento, previsto para o dia 28 de março, será animado com muitas collabs e até show de Matheus e Cauã. Responsável pelo feito, a VCA vem crescendo ao apostar em mercados que normalmente passam batidos pelas grandes incorporadoras e construtoras. Foi assim, longe da concorrência acirrada, que a empresa cresceu e desenvolveu um método próprio de vender e construir os seus produtos, com direito a uma marca registrada que faz a alegria da clientela: de empreendimentos voltados para o público de baixa renda a imóveis de alto padrão, a empresa sempre entrega os condomínios com uma piscina semiolímpica. De 2017 para cá, a empresa acumula um VGV de R$ 3,5 bilhões e a expectativa é de repetir esse número nos doze meses de 2025, com o lançamento de 10 mil novas unidades. Antes de 2017, a empresa tinha uma atuação familiar e voltada para operações de compra e venda de terrenos em Vitória da Conquista. “Chegou o momento em que entendemos que era hora de ingressar no mercado e começamos a incorporar em nossos terrenos próprios”, conta Jardel Couto, CEO da VCA. Ao contrário do que acontece em mercados imobiliários mais maduros, onde as empresas do setor costumam se especializar mais em um determinado tipo de empreendimento, a construtora conquistense precisou diversificar. “Em Salvador, por exemplo, tem empresas que são mais voltadas para o alto padrão, outras atuam com o Minha Casa Minha Vida. Nós não tivemos esta oportunidade, tinham produtos menores, outros maiores e de casas, cada empreendimento com características próprias”, recorda Couto. Ele diz ainda que a empresa nasce com o conceito de startup, com toda a força da inovação voltada para a busca de oferecer no mercado o preço justo pelos produtos. Foco no interior Presente atualmente em mais de 15 cidades, a empresa não projeta a atuação em capitais. “Queremos continuar sendo uma empresa do interior para o interior. Entendemos que entregamos um valor agregado que grandes empresas não conseguem abarcar”, avalia. E se há alguns anos a VCA praticamente não tinha concorrentes, hoje existem grandes empresas desembarcando nas pequenas e médias cidades da Bahia, reconhece o CEO. “Elas estão percebendo que precisam interiorizar para continuar a crescer”. Um desafio nesse sentido, por incrível que pareça, é o baixo adensamento urbano nas cidades menores. “O mercado do interior é muito dinâmico. Nos grandes centros, há demanda reprimida muito grande, o que permitiu que muitos empreendedores passassem a simplesmente fazer um control C + control V de produtos. Aqui não temos essa possibilidade”, acredita. Sem uma solução pensada exatamente para as condições do local, não tem negócio. “Nós percebemos também a necessidade de adotar uma linguagem diferente. Vimos que oferecer espaços instagramáveis na área de lazer, piscina de 25 metros e briquedoteca são coisas que fazem sentido”, aponta. “Começamos a trazer um produto que era diferente. Nossa caminhada permitiu essa perspectiva de inovação mais rápida do que se estivéssemos na capital”, complementa, dizendo que a linguagem de venda também precisa ser diferente. A busca por oferecer o máximo de lazer e de comodidade em seus produtos passa também pela possibilidade de disponibilizar dentro de alguns empreendimentos micromercados que funcionam 24 horas por dia e até lavanderias em áreas comuns – o que faz da VCA a maior parceira nacional de uma famosíssima marca de sabão em pó. “As pessoas podem colocar a roupa para lavar enquanto estão na academia ou no espaço PET”, afirma Couto. Isso tudo, somado com conceitos de casas inteligentes, mesmo em projetos do MCMV, trazem encantamento. “Estamos trazendo coisas que em São Paulo são triviais, em Salvador já se encontram no alto padrão, mas que, no interior, são grandes novidades”. Todo o cuidado no processo de construção e venda continua após a entrega das chaves, uma vez que a empresa possui uma estrutura verticalizada e oferece também a administração de condomínio. “Não queremos que o investimento que nós e nossos clientes fizemos se perca depois da venda”. De R$ 60 mil, no caso de lotes, a até R$ 1 milhão, a empresa busca oferecer todos os tipos de soluções. Segundo o CEO da VCA, os compradores vão desde o público que ganha um salário mínimo até grandes investidores. Em todos os casos, a empresa busca oferecer um “algo mais”. Nos imóveis destinados ao público de menor renda, a empresa costuma entregar uma moto como mimo aos compradores. Forma de vender Para Jardel Couto, a forma de vender é um dos grandes diferenciais da empresa. “Queremos que as pessoas comecem a tratar o mercado imobiliário como elas tratam outros mercados. Ninguém tem vergonha de chegar numa loja de roupas, experimentar e ir embora. Nosso desejo é que os clientes passem a ver os imóveis assim, não é necessário ir a um showroom somente para comprar. Queremos que as pessoas venham e comecem a cultivar um sonho”, projeta. É com esta forma de trabalhar que a VCA já entregou mais de 8 mil unidades desde 2017. Apenas para este ano, a projeção é de entregar mais 4 mil. O cuidado com as contas passa pela auditoria dos resultados feita pela gigante KPMG. “Devemos ser uma das poucas empresas do interior com essa características, empresa pequena não pode admitir prejuízo”, defende. Para Jardel Couto, o interior é a nova fronteira do mercado. Cidades como Conquista, Guanambi, Lapa, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Itabuna, Ilhéus, Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Alagoinhas, Juazeiro, Petrolina e Caruaru já são realidades, mas ainda há espaço para muitos projetos. A aposta se estende para pequenas cidades litorâneas que tenham turismo consolidado. Até pela proximidade geográfica, a pretensão de ingressar no mercado do Sudeste, também pelo interior, passa por Montes Claros, em Minas Gerais. E um sonho que está no horizonte de Jardel Couto é o Litoral Norte da Bahia. “O Litoral Norte é um desejo. Ainda estamos estudando a melhor maneira de chegar”, diz.

Fonte: www.correio24horas.com.br

Publicado em: 2023-04-11 15:09:00 | Autor: Donaldson Gomes |

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