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Festival de Cinema de Xerém consagra vozes potentes na noite de premiação da 2ª edição

Festival de Cinema de Xerém consagra vozes potentes na noite de premiação da 2ª edição

Por Sé Souza

A 2ª edição do Festival de Cinema de Xerém chegou ao fim neste sábado, 7 de junho, com uma emocionante cerimônia de premiação que celebrou o talento, a diversidade e a potência do cinema independente brasileiro. Realizado no Espaço Bellogio, no distrito de Xerém, em Duque de Caxias (RJ), o festival entregou o Troféu Zeca Pagodinho aos destaques das mostras competitivas Nacional, Baixada e Gospel.

A noite foi marcada por discursos de agradecimento, aplausos calorosos e reconhecimento a produções que representam diferentes territórios, estéticas e vozes do audiovisual contemporâneo. A premiação consolidou o festival como um espaço de valorização da cultura periférica e da força criativa que pulsa fora dos grandes centros.

Na Mostra Competitiva Nacional de Curtas, o grande vencedor foi “A Caverna”, de Louise Fiedler, que levou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Atriz (Patrícia Saravy) e o Prêmio do Júri Popular. “TCC – Trabalho Caótico de Cinema”, de Ricardo Santos, garantiu o troféu de Melhor Ator (Lucas Carvalho) e também foi escolhido pelo público como um dos favoritos. “As Gingers” venceu na categoria de Melhor Direção, enquanto “Sertão 2138” foi premiado por seu roteiro.

Já na Mostra Baixada, a vitória foi de “Desde Criança Sempre Quis Morar no Rio”, dirigido por Sharon Félix e Roumer Canhães, que conquistou três troféus: Melhor Filme, Melhor Atriz (Sharon Félix) e Prêmio do Júri Popular. “São Jorge de Meriti” foi reconhecido por sua direção, e “Paçoca”, de Marçal Vianna, venceu em Melhor Roteiro. O ator Jhony Jarp foi premiado por sua atuação em “O Teste”.

A Mostra Gospel também teve destaque na cerimônia, com “Clowndio”, de Samuel Rodrigues, levando os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator (Luiz Alberto Assis). “O Perdão é Vermelho”, de Patrícia Evangelista, foi reconhecido pela direção, e “Lúcia”, de Murilo Santos, venceu em Melhor Roteiro e Melhor Atriz (Gilvania Araújo). O Prêmio do Público foi para “José, o Carpinteiro”.

A cerimônia coroou uma edição intensa e vibrante, que movimentou o audiovisual na Baixada Fluminense e reafirmou o papel do festival como plataforma de projeção e encontro entre artistas, realizadores e o público local. O evento se despede com a certeza de que seguirá impulsionando sonhos e histórias que nascem nas vielas e brilham nas telas.

Confira a lista completa de premiados do 2º Festival de Cinema de Xerém:

Mostra Competitiva Nacional

  • Melhor Filme: “A Caverna” – Louise Fiedler
  • Melhor Direção: “As Gingers” – Pedro Murad
  • Melhor Roteiro: “Sertão 2138” – Deuilton do Nascimento
  • Melhor Atriz: Patrícia Saravy – “A Caverna”
  • Melhor Ator: Lucas Carvalho – “TCC – Trabalho Caótico de Cinema”
  • Prêmio do Público: “TCC – Trabalho Caótico de Cinema” e “A Caverna”

Mostra Competitiva Baixada

  • Melhor Filme: “Desde Criança Sempre Quis Morar no Rio” – Sharon Félix e Roumer Canhães
  • Melhor Direção: “São Jorge de Meriti” – Ricardo Rodrigues e Léo de Assis
  • Melhor Roteiro: “Paçoca” – Marçal Vianna
  • Melhor Atriz: Sharon Félix – “Desde Criança Sempre Quis Morar no Rio”
  • Melhor Ator: Jhony Jarp – “O Teste”
  • Prêmio do Público: “Desde Criança Sempre Quis Morar no Rio”

Mostra Competitiva Gospel

  • Melhor Filme: “Clowndio” – Samuel Rodrigues
  • Melhor Direção: “O Perdão é Vermelho” – Patrícia Evangelista
  • Melhor Roteiro: “Lúcia” – Murilo Santos
  • Melhor Atriz: Gilvania Araújo – “Lúcia”
  • Melhor Ator: Luiz Alberto Assis – “Clowndio”
  • Prêmio do Público: “José, o Carpinteiro” – Leandro Azevedo

O Festival de Cinema de Xerém consolida-se como uma iniciativa essencial no cenário dos festivais audiovisuais do Brasil, ao promover a descentralização da cultura cinematográfica e valorizar produções independentes que muitas vezes não encontram espaço nos grandes circuitos.

Realizado no coração da Baixada Fluminense, o evento não só oferece visibilidade a cineastas de diferentes territórios, especialmente da periferia, como também contribui para a formação de público, o fortalecimento das identidades locais e o incentivo à criação artística fora dos grandes centros.

Ao reunir nomes consagrados e novos talentos em uma programação diversa e acessível, o festival reafirma o cinema como ferramenta de transformação social e democratização cultural. Vida longa ao Festival de Cinema de Xerém!

Fonte: midianinja.org

Publicado em: 2025-06-08 17:22:00 | Autor: <span>Cine NINJA</span> |

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