Com a chegada do verão, diversos pais e responsáveis costumam levar os filhos em parques, praias ou outros lugares para que as crianças possam se divertir. Contudo, para que a diversão não vire problema, alguns cuidados precisam ser tomados para a prevenção de doenças nas crianças, que costumam ser muito frequentes nessa temporada.
O verão traz muito calor e favorece a ocorrência de doenças por vários motivos: a exposição ao sol, alta temperatura, suor excessivo, o mar e o cloro da piscina, que podem prejudicar a saúde infantil causando problemas como, intoxicação alimentar, desidratação, irritações na pele ou até conjuntivite.
De acordo com a médica pediatra Laís Fadini, os pais precisam ficar atentos aos horários adequados de exposição solar, que são até as 10 horas e após as 16 horas. Sempre usar proteção solar, não somente protetor solar, como também chapéus e roupas adequadas, e deixar as crianças na sombra.
Fadini explica que é necessário aplicar o protetor solar cerca de 20 a 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicar após 2 horas ou logo após sair da água. Além disso, outro ponto importante exposto pela profissional, que também é professora do curso de medicina da Pitágoras Eunápolis, é a hidratação.
Para evitar as doenças do verão, a médica também recomenda uma alimentação saudável que contribua para o bom funcionamento do organismo. Apesar de ser comum as crianças comerem na praia, no clube, no shopping ou no parque, nem sempre, os alimentos, nesses locais, são saudáveis. O ideal é evitar cremes, como chantilly e maionese, carne, ou mesmo sorvete de marcas caseiras vendido em lugares públicos.
Pandemia
Apesar do verão significar um momento mais propício para curtir ao ar livre, em 2021 este período também é marcado pela pandemia do novo coronavírus e as recomendações de isolamento ou distanciamento social.
Segundo Fadini, existe uma corrente crescente de pediatras que incentivam atividades ao ar livre durante a pandemia, sem que se infrinjam as regras de distanciamento social.
“Eu faço parte dessa corrente. Acredito que podemos frequentar praias, mantendo distanciamento, evitando aglomerações. Não aconselho frequentar parques aquáticos, são locais de aglomeração e superfícies contaminadas. Embora a grande maioria das crianças com Covid-19 evolua sem gravidade, há registros de casos que não se desenvolveram tão bem”, pontua.