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Uma em cada cinco pessoas na Inglaterra já teve Covid-19, diz estudo

Uma pesquisa realizada pela Edge Health mostrou que os casos de infecção por Sars-Cov-2 na Inglaterra podem estar amplamente subestimados. De acordo com o levantamento feito pela empresa de análise de dados, mais de 12,4 milhões de ingleses já tiveram Covid-19. O número é cerca de cinco vezes maior que os 2,4 milhões de casos confirmados pelo sistema público de saúde inglês Public Health England, que se baseia apenas em testes relatados.

A taxa de contaminações registrada pela Edge Health é equivalente a 22% da população inglesa. O modelo de pesquisa do levantamento compara o número de mortes em uma determinada área com a taxa estimada de mortalidade por infecção. Os dados foram coletados até 3 de janeiro de 2021.

Alguns locais apresentaram taxas de infecções maiores que a média. No distrito Barking e Dagenham, por exemplo, a pesquisa apontou duas pessoas infectadas pelo novo coronavírus a cada cinco. O mesmo ocorreu em Newham, Thurrock, Redbridge, Havering e Tower Hamlets.

Assim como Barking e Dagenham, o distrito Newham somou mais de 100 mil casos de infecção por coronavírus. Isso significa dizer que cerca de 54,2% e 49% de suas populações, respectivamente, já foram contaminadas. Para efeito de comparação, os dados governamentais mostram 14.700 casos registrados em Barking e Dagenham e cerca de 21.700 casos em Newham.

Segundo os pesquisadores, o novo levantamento reforça o aumento progressivo do número de infecções na Inglaterra. Até a semana de 7 de dezembro de 2020, cerca de 18% das pessoas na Inglaterra tiveram Covid-19. Três semanas depois, na semana do dia 28 de dezembro, a taxa já era de 22%.

George Batchelor, cofundador e diretor da Edge Health, afirmou que “os testes relatados são apenas uma fração do quadro do total de infecções, que mostram como Londres e o noroeste foram duramente atingidos durante a pandemia”. Segundo ele, “é incrível” que o nível de compreensão de onde e como as infecções estão ocorrendo não seja maior nesta fase, “pois permitiria que as medidas de controle fossem mais direcionadas”.

Jennifer Connolly, consultora da Edge Health e analista-chefe do trabalho, disse que a pesquisa permite uma “comparação justa” entre a onda atual e a primeira onda da doença, que ocorreu entre março e junho. “Nossas estimativas mais recentes estão projetando o maior número de novos casos desde a primavera. Este é particularmente o caso em bairros dentro e ao redor de Londres”, detalhou.

O coronavírus no Reino Unido

Até agora, o Reino Unido já vacinou 2 milhões de pessoas, segundo Matt Hancock, secretário de Saúde britânico. Na sexta-feira (8/1), o país registrou o maior número de mortes diárias pelo coronavírus, desde o início da pandemia da Covid-19. Londres declarou incidente grave e alertou que os hospitais correm o risco de ficarem lotados.

O local vive o temor de uma nova cepa do coronavírus, verificada pela primeira vez no sudeste da Inglaterra em setembro de 2020. A variante pode ser até 70% mais transmissível do que as versões anteriores do vírus, de acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson.

Por conta desta variação do Sars-Cov-2, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, impôs novo lockdown. Johnson ordenou que escolas e faculdades na Inglaterra fechassem suas portas e mudassem para o ensino remoto. Além disso, ele também pediu aos britânicos que fiquem em casa para todos os fins, exceto fundamentais, incluindo trabalho essencial e compra de alimentos e remédios.

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