O Ministério japonês da Saúde anunciou, nesta terça-feira (12/1), que pesquisadores do país pretendem isolar nova cepa do coronavírus identificada no Brasil. A variante inédita foi detectada em turistas brasileiros que viajaram para o Japão no início do ano e confirmada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazonas.

A meta do governo japonês é estudar a mais recente variante do coronavírus para identificar o potencial de transmissão e possível letalidade. Primeiro, as autoridades de saúde nipônicas pretendem isolar a mutação, processo que deve durar várias semanas ou meses, de acordo com o governo do país.

A nova cepa foi identificada primeiramente no domingo (10/1), pelo governo do Japão. A mutação seria diferente das variantes verificadas pela primeira vez na Grã-Bretanha e na África do Sul, que podem ser até 70% mais transmissíveis que as cepas anteriores.

Quatro turistas brasileiros que estiveram no estado do Amazonas teriam sido as primeiras pessoas a transmitir a nova cepa do coronavírus no Brasil. Um dos contaminados precisou ser hospitalizado, dois desenvolveram sintomas moderados e outro estava assintomático. Ainda não há informações se a nova mutação é mais contagiosa ou perigosa que as outras linhagens encontradas nos últimos meses.

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os quatro pacientes estiveram no Amazonas e viajaram para o Japão no dia 2 de janeiro.