Se em outros anos o sucesso da Black Friday dependia do tamanho dos descontos e do esforço das empresas para desfazer a imagem de Black Fraude, desta vez, a pandemia vai ser um fator decisivo a mais.
Por outro, as classes A e B foram menos afetadas economicamente pela pandemia e, com as quarentenas, consumiram menos ao longo do ano e têm mais dinheiro para gastar agora.
Ao mesmo tempo, mais de 65 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. Mas o valor caiu pela metade em setembro e só vai ser pago até dezembro.
Houve ainda um aumento de consumidores que compram pela internet, uma saída para contornar as lojas de portas fechadas. Isso pode impulsionar as vendas online nesta Black Friday.
Mas o comércio tradicional ainda funciona com restrições, que limitam a quantidade de gente que pode entrar nos shoppings e lojas.
E muita gente ainda tem receio de se aglomerar para fazer compras por aí, com razão: os números da pandemia, que estavam em queda desde setembro, voltaram a subir às vésperas da Black Friday. Para alguns, o país já enfrenta uma segunda onda de covid-19. Isso pode fazer mais gente ficar em casa. Continue lendo as informações do MSN.