Como parte da campanha contra a censura sionista ao AND, jornalistas pró-Palestina internacionais como Ahmed Eldin e Alina Duarte, ativistas como Thiago Ávila, e youtubers, democratas e progressistas como João Carvalho e Chavoso da USP, continuam a se pronunciar em apoio ao trabalho intrépido do jornal independente e democrático brasileiro.
O jornalista independente Ahmed Eldin, que trabalhou por mais de 20 anos com jornais do monopólio internacional como New York Times, BBC e Al Jazeera, se pronunciou em entrevista em apoio ao AND afirmando que: “Publicações como A Nova Democracia são essenciais para progredir e responsabilizar aqueles culpados que não querem ser desafiados por jornalistas […] Por isso eu fiquei muito preocupado e desapontado em saber que o A Nova Democracia foi silenciado e retirado da plataforma do Youtube. E acho que isto não é apenas uma indicação da integridade da publicação, como também demonstra uma realidade mais ampla.”. A entrevista foi realizada pela apresentadora do AND Ana Nascimento no fórum pró-palestina Tawasol internacional de mídia, que ocorre agora na Turquia.
No mesmo fórum internacional, o ativista brasileiro Thiago Ávila afirmou em outra entrevista que “presta toda sua solidariedade ao jornal A Nova Democracia, um veículo de comunicação da maior importância para as lutas populares do Brasil e está sofrendo uma perseguição das Big Techs que sabem o quanto é danoso para o projeto de dominação ter um veículo da mídia independente tão conectado com as lutas do povo e que faz um trabalho de muitos anos.”
Já Alina Duarte, jornalista independente mexicana, também declarou: “Gostaria de expressar toda minha solidariedade com o A Nova Democracia […] não é fortuito que os ataques sejam contra os jornais independentes, aos jornais combativos, e sendo assim, chamo à solidariedade de todos e todas para seguir lutando.”
Ademais das personalidades presentes no fórum Tawasol, o jornal AND já havia recebido prontamente solidariedade de organizações palestinas, como o presidente do Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada, se solidarizou em um vídeo gravado ao AND: “Expressamos toda nossa solidariedade ao canal A Nova Democracia e apelamos a todos denunciar este ataque contra o canal do AND e apelamos a todos os defensores da causa palestina a defender esse canal que deste o 7 de Outubro foi um defensor principal da causa palestina.”; assim como Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), que divulgou a nota de apoio “Youtube exclui canal de jornal brasileiro que denuncia genocídio “israelense” em Gaza” em seu portal oficial, a Frente Palestina Livre de Santa Catarina e a organização Árabes e Judeus pela Paz. Outras organizações democráticas como a Frente de Luta Combativa-USP e o coletivo Expressão Proletária também se pronunciaram.
Jornais nacionais e internacionais como Palestine Chronicle, o The Red Herald, o Jornal dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, e o Diário da Causa Operária (DCO) também defenderam o AND da censura sionista. Comunicadores digitais progressistas como João Carvalho, Thiago Torres (Chavoso da USP), João Pedro Fragoso (Canal Rompendo com Velhas Ideias), Ramon Ortiz e Zawacki, do canal Tecnologia e Classe, colaboraram, divulgaram e/ou comentaram nas publicações de denúncia compartilhadas pelo AND.
Intelectuais e jornalistas democráticos como a jornalista e colunista do Monitor do Oriente, Lucia Helena Issa; Bruno Lima Rocha Beaklini, cientista político, professor de Relações Internacionais e jornalista; e a geógrafa e escritora sobre a questão agrária no Brasil, Maria José de Melo, também demonstraram seu repúdio à censura sionista e defenderam o trabalho compromissado do AND.
Censura contra o jornalismo independente, popular, democrático e pró-Palestina
Desde o dia 14/05, com a desmonetização de seu canal e subsequente banimento da plataforma monopolista Youtube, o jornal A Nova Democracia tem realizado uma campanha internacional de denúncia da censura sionista, do ataque à liberdade de imprensa, e mais uma vez defendido o direito do povo palestino à resistência.
O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.
O Jornal A Nova Democracia, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.
Desde então, o jornal tem recebido a solidariedade de diversas personalidades e organizações comprometidas com a causa palestina e a luta em defesa da liberdade de imprensa.
Publicado em: 2025-01-20 21:13:00 | Autor: Redação de AND |