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Câmara marca audiência sobre situação das agências reguladoras

Câmara marca audiência sobre situação das agências reguladoras

Audiência pública foi marcada para 28 de novembro na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Casa Baixa

O presidente da CDE (Comissão de Desenvolvimento Econômico) da Câmara dos Deputados, Danilo Forte (União Brasil-CE), marcou para 28 de novembro uma audiência pública para debater a situação das agências reguladoras no Brasil.

A audiência foi agendada a partir de um requerimento do deputado Julio Lopes (PP-RJ). A comissão vai se debruçar sobre os seguintes aspectos:

  • a arrecadação das agências;
  • a situação dos funcionários das agências;
  • os riscos à regulação econômica no país;
  • o melhor uso dos recursos arrecadados para garantir uma regulação eficiente.

O evento para analisar o cenário atual das agências reguladoras foi marcado em um momento de estresse entre o Poder Executivo e as autarquias. O Ministério de Minas e Energia voltou a subir o tom contra a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) depois que os atrasos na análise de políticas públicas se somou ao que o governo classifica como “lentidão” da agência no caso do apagão em São Paulo.

Esse estresse entre o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) com alguns diretores da Aneel escalou para o Planalto, que articula uma medida para intervir nas agências. Entre as ideias está a criação de uma agência supervisora das demais que teria o poder de demitir um diretor a partir de critérios e avaliações internas.

O atrito do governo com as agências atingiu um ponto crítico com a briga com a Aneel nas últimas semanas. Contudo, o descontentamento das agências com o tratamento do governo é antigo. Na 1ª metade do ano, o Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação) mobilizou diversas manifestações por melhorias salariais e contratação de novos funcionários públicos.

O esvaziamento dos cargos é uma das principais reclamações das agências. Como mostrou o Poder360, as 11 entidades de regulação federias têm cerca de 1/3 dos seus postos desocupados.

A própria Aneel quando rebate falas de Silveira, aponta para a falta de pessoal, além de restrições orçamentárias, como o principal motivo para a demora na análise de políticas públicas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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