Em 2025, o Brasil registra quatro mortes confirmadas por dengue e investiga 62 óbitos com a doença como causa possível. Até o momento, mais de 55 mil casos suspeitos foram identificados em todo o país. A maior quantidade de registros de casos se concentra no estado de São Paulo, com 29.447 registros, conforme dados da plataforma Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde. O estado paulista também é o epicentro das investigações sobre mortes pela doença, com 51 óbitos ainda sob análise, incluindo um caso confirmado na cidade de Guaíra.

A morte em Guaíra, confirmada na terça-feira (14/01/2025), foi divulgada pela prefeitura no dia seguinte, que anunciou a intensificação das medidas de prevenção no município. A cidade, que possui cerca de 40 mil habitantes, já conta com 494 casos notificados, dos quais 104 são positivos, 207 suspeitos e 183 descartados. Duas pessoas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia local. O município também realiza visitas domiciliares e orientações aos moradores para ampliar as ações preventivas contra a propagação da doença.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por sua vez, informou que monitora constantemente a situação da dengue no estado e outros casos de arboviroses, como a febre amarela e a gastroenterite no litoral. Embora a plataforma de monitoramento do estado não tenha registrado a morte confirmada em Guaíra até o momento, o governo estadual destaca que os dados são atualizados periodicamente e podem apresentar divergências em função dessa periodicidade e de ajustes nos registros de notificação feitos pelos municípios.

Em relação ao plano de combate à dengue, a Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou, na última quarta-feira (15), a implementação do Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas para o biênio 2025/2026. O estado segue com a circulação confirmada dos sorotipos 1, 2 e 3 da doença, sendo o sorotipo 3 o mais prevalente. O governo também reforçou a atenção para o avanço de casos de febre amarela em áreas rurais e a epidemia de gastroenterite no litoral paulista.

*Com informações da Agência Brasil.