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Ernesto Araújo se refere a vândalos que invadiram Congresso americano como ‘cidadãos de bem’

Um dia após a invasão ao Capitólio, em Washington, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, referiu-se nesta quinta-feira (7) aos vândalos como “cidadãos de bem” . Araújo disse também através do Twitter que é preciso “investigar se houve participação de elementos infiltrados”.

Centenas de apoiadores do presidente Donald Trump, insuflados pelo republicano, marcharam rumo ao Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, e invadiram o edifício, num tumulto que teve conflito com agentes de segurança e que resultou em quatro mortes.

A nota destoa do que vem sendo dito por autoridades brasileiras e internacionais. A premiê alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro britânico Boris Jonhson classificaram a invasão como gravíssimo ataque à democracia

Os ex-presidentes americanos George W. Bush, Bill Clinton, Barack Obama e Jimmy Carter também condenaram com veemência os últimos acontecimentos na capital.

Na série de posts publicados em sua conta no Twitter, o ministro em nenhum momento responsabilizou o aliado Trump, que incitou os violentos protestos que resultaram na morte de quatro pessoas.

Araújo defendeu os militantes, a quem chamou de “cidadãos de bem”, que, na avaliação dele, têm direito a questionar o processo eleitoral, e levantou dúvidas sobre a participação de “elementos infiltrados” no protesto.

“Há que lamentar e condenar a invasão da sede do Congresso ocorrida nos EUA ontem. Há que investigar se houve participação de elementos infiltrados na invasão. Há que deplorar e investigar a morte de quatro pessoas incluindo uma manifestante atingida por um tiro dentro do Congresso”, disse.

Ernesto abriu sua mensagem no Twitter lamentando e condenando a invasão e em seguida publicou declarações que mostram simpatia ao grupo pró-Trump que entrou no Capitólio, ao afirmar que é preciso reconhecer que grande parte do povo americano se sente “agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral”.

Assim, ele faz eco às declarações de Bolsonaro, que na quarta-feira disse ter notícias de que houve muita fraude no pleito que culminou com a derrota de Trump. Não há provas da existência de irregularidades, e a campanha do republicano já foi derrotada em mais de 60 ações judiciais que questionavam a legitimidade das eleições.

“Há que distinguir ‘processo eleitoral’ e ‘democracia’. Duvidar da idoneidade de um processo eleitoral não significa rejeitar a democracia. Ao contrário, uma democracia saudável requer, como condição essencial, a confiança da população na idoneidade do processo eleitoral”, continuou Ernesto.

 

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