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Faeb comemora novo status do Brasil como país livre de febre aftosa

Faeb comemora novo status do Brasil como país livre de febre aftosa
Certificação internacional representa uma conquista histórica para a agropecuária nacional, garantiu Humberto Miranda, presidente da Faeb.

O Brasil recebeu, nesta quinta-feira (29), em Paris, na França, o status sanitário de país livre da aftosa sem vacinação. O certificado, conferido pela Organização Mundial da Saúde Animal, durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da OMSA, representa um avanço sanitário e econômico para o Brasil, que vai poder ampliar a comercialização de carne em mercados mais exigentes.

O novo status sanitário foi comemorado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, que também já presidiu o bloco IV do PNEFA (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa). Miranda falou do empenho dos estados, especialmente a Bahia, para cumprir as diretrizes estabelecidas pela OIE.

“Essa foi uma luta conjunta, então todos os atores envolvidos estão de parabéns, em especial os produtores rurais, a Agência de Defesa Sanitária e todos os parceiros que contribuíram para a imunização do rebanho durante todos esses anos e, consequentemente, a conquista do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Bahia”, disse.

Segundo ele, a descontinuidade da vacina ocorreu de forma gradativa e segura, sendo a Bahia um dos últimos estados a retirar o imunizante, mesmo não tendo registrado casos da doença há anos.

Já o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, avaliou que o reconhecimento internacional como uma conquista histórica para a classe rural brasileira.
Ele endossou que o novo status sanitário é resultado de uma campanha de anos e de um esforço conjunto que envolveu os pecuaristas, as Federações, sindicatos, os Estados, governos e políticas públicas voltadas para a erradicação da doença no rebanho em todo o território nacional.

“O anúncio de Brasil livre de aftosa sem vacinação é um reconhecimento desse esforço, uma grande conquista. Mais do que nunca, o Brasil pode vender carne, um produto de altíssima qualidade, para qualquer país do mundo.”

Uma comitiva de representantes do Sistema CNA/Senar foi à capital francesa para acompanhar oanúncio do novo status sanitário. Para o vice-presidente da CNA, Gedeão Pereira, o reconhecimento é um passo importante para a pecuária nacional e traz ainda mais responsabilidades para o setor público, privado e, principalmente, para os produtores rurais, que são os verdadeiros protagonistas desse avanço.

“Todo o setor de carne se beneficia desse progresso. Temos que cuidar do nosso rebanho ainda mais. O mercado internacional exige quantidade, rapidez e qualidade no fornecimento dos alimentos”, afirmou Gedeão.

A senadora Tereza Cristina destacou que a conquista do certificado vem sendo construída a muitas mãos ao longo dos anos e agradeceu a todos os envolvidos no processo de erradicação e vigilância da febre aftosa.

“Hoje é um dia histórico, de emoção e muita gratidão a todos que participaram desse momento para que tivéssemos o certificado na mão”.

Tereza Cristina reforçou a necessidade de continuar trabalhando para manutenção do status declarado pela OMSA.

“Os produtores rurais conquistam um status diferente, podendo acessar mercados mais exigentes, que pagam mais pela carne e que, sem esse status, não poderiam ser alcançados”.

A senadora concluiu que “o Brasil continuará no rumo da produção da carne bovina de qualidade, fazendo a diferença”.

Ação conjunta

– O reconhecimento internacional de país livre de febre aftosa sem vacinação reforça o compromisso do setor agropecuário com relação à sanidade de seus rebanhos e com a qualidade dos produtos ofertados aos mercados compradores.

Para a CNA, é fruto de um esforço conjunto de anos entre o Estado e o setor privado e de ações coordenadas para a retirada gradual da vacina, de acordo com o calendário estabelecido no PNEFA. Durante os cerca de dez anos de execução do PNEFA foram realizados estudos soroepidemiológicos que apontaram para a não circulação do vírus no país.

A realização desses estudos é condição obrigatória para a solicitação de reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial da Saúde Animal.

Apesar de retirar a vacina, o Brasil continuará com as ações de vigilância e controle sanitário do rebanho. Os pecuaristas e seus colaboradores, que estão na linha de frente, têm a responsabilidade de notificar o Serviço Veterinário Oficial (SVO) os casos suspeitos.

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Fonte: www.jornaldamidia.com.br

Publicado em: 2025-05-30 14:24:00 | Autor: |

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