O Festival Recôncavo Instrumental chega à sua segunda edição com o objetivo de conectar tradições musicais regionais, clássicas e internacionais, levando apresentações para cinco cidades do Recôncavo Baiano entre os dias 19 e 24 de novembro de 2024. Com curadoria e direção da pianista Simone Leitão, o festival busca promover um diálogo musical entre a diversidade cultural da Bahia, a música instrumental do Brasil e influências de diferentes partes do mundo.
Nesta edição, o evento contará com músicos renomados de países como Senegal, Reino Unido, Sérvia, Suíça, Gâmbia, Eslovênia e Estônia, além de nomes consagrados da cena nacional e artistas baianos. A programação inclui apresentações de grupos instrumentais locais e de jovens talentos brasileiros em crescimento no cenário internacional, ampliando o acesso do público às múltiplas vertentes da música instrumental.
Para a curadora Simone Leitão, o festival se destaca pela proposta de celebração intercultural:
“A tradição instrumental é um meio de comunicação e preservação identitária fundamental ao longo dos séculos. A proposta do festival é promover essa diversidade cultural e unir pessoas por meio da música no Recôncavo Baiano”, afirma Leitão, que participa novamente da direção do projeto.
O festival é realizado pelo Instituto Popular do Recôncavo (IPR), que, segundo o presidente Luan Peres, visa facilitar o acesso dos moradores a uma programação cultural distinta e envolvente.
“Promover o Recôncavo Instrumental é uma forma de ampliar o contato da população local com a música instrumental. A presença de músicos brasileiros e internacionais fortalece esse convite ao público, aproximando-o dessa arte”, destaca Peres.
Além dos concertos, o evento oferece uma série de atividades educativas, como masterclasses, oficinas e workshops com artistas e educadores, visando aprofundar a experiência do público com a música instrumental. Realizado pelo Instituto Popular do Recôncavo em parceria com a Brasil Classical, o festival conta com patrocínio da Acelen e do Governo do Estado da Bahia, através do Programa Fazcultura, e o apoio da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Fazenda.