As reminiscências do passado afloram os pensamentos do presente e mantém os fragmentos da história em nossas gerações, que não podemos condená-la ao esquecimento.

Hildegardo Rizio Chagas de Araújo, que gosta que o chamassem apenas pelo nome “Rizio”, conhecido por toda população, participou da rotina gongogiense.

Nas ruas, nos botecos, na porta de casa, para discontrair jogava damas e dominó e conversava sobre os diversos temas transversais desde educação à política, numa facilidade incrível de fazer amizades que a recheava suas aulas populares com o singelo sorriso e as piadas que partilhava de vez em quando.

Nesta quarta-feira cinzenta (11), Rizio diz o Adeus a este planisfério, cuja lembrança será contemplada por amigos e familiares que presenciaram a ousadia de um cidadão que sonhava uma Gongogi diferente. 

As últimas semanas foram marcadas por grandes perdas para a sociedade gongogiense, João do Chá, D. Maria Macário, D. Maria de Pedro Sergipana e agora Rízio, heróis e heroínas, que participaram ativamente da construção da história da terra das andorinhas e conviviam confinados no anonimato, uma história viva e perdida na falta de sensibilidade do conhecimento sistemático. 

Solidarizamos às familias e amigos!  

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