Os quatro pré-candidatos do MDB à presidência do Senado tentam acelerar a formalização de alianças antes mesmo da definição de qual deles representará o partido na disputa em fevereiro.
Principal adversário do MDB até o momento, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) avançou nesta semana ao receber a declaração de apoio para a presidência do Senado, da segunda maior bancada, o PSD, com 11 senadores, e do Pros, com três. Pacheco é o candidato do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Enquanto isso os 4 candidatos do MDB tentam acelerar a formalização de alianças antes mesmo de que se defina qual deles vai representar o partido na disputa em fevereiro. O MDB deve definir até o fim da próxima semana qual vai ser esse nome.
A sigla se movimenta em busca do apoio dos sete tucanos e dos seis petistas. Procuram a vaga pelo partido a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MS), o líder do partido, Eduardo Braga (AM), e os líderes do governo no Congresso, Eduardo Gomes (TO), e no Senado, Fernando Bezerra (PE). A disputa está afunilada entre Simone e Braga.
Em uma tentativa de demonstrar unidade, os emedebistas decidiram que vai ser o candidato da bancada, quem demonstrar ter o maior apoio nas demais legendas. Cada um deles vai ter que apresentar uma lista com os nomes de potenciais eleitores.
De acordo com o ‘Congresso em Foco’ o PT foi procurado por Eduardo Braga, com quem deve se reunir nos próximos dias. Os petistas tiveram um encontro com Pacheco no fim de dezembro e saíram satisfeitos, mas sem definição de aliança. A bancada pretende ouvir outros pré-candidatos.
O PSDB vai fazer uma reunião conjunta com o Podemos, que tem dez senadores, no próximo dia 15. O objetivo é que os dois partidos tenham a mesma posição na disputa à presidência.