Estrela de sucessos do cinema como Bullitt (1968), A Noite Americana (1973) e Assassinato no Expresso Oriente (1974), Jacqueline Bisset, 80 anos, resolveu comprar briga com Hollywood ao se posicionar contra o movimento #MeToo, aquele desencadeado pelas denúncias de assédio sexual do produtor de cinema Harvey Weinstein, 72, que logo extrapolou os estúdios e ganhou força no mundo corporativo. “É fundamental que as mulheres se comportem também. A maneira como você se veste, seu subtexto é muito, muito importante”, disse ela ao site PageSix, despertando a ira das feministas que lutam para banir o assédio sexual nos sets de filmagem. Embora tenha desencadeado uma onda de cancelamentos de seus filmes nas redes sociais, a atriz manteve a posição, não se retratou, nem veio com a velha desculpa de ter sido mal interpretada.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 7 de fevereiro de 2025, edição nº 2930
Publicado em: 2025-02-09 07:00:00 | Autor: Valmir Moratelli |