Por José Jorge
No limiar do dia das eleições do 2º turno, a campanha presidencial mais dramática da história que favorece o Jair Bolsonaro (PSL) muda de gênero e num ritmo de suspense o ambiente cinematográfico do candidato semideus transforma-se num set de filme de terror.
A narrativa não perpassará por uma dramaturgia aristotélica, mas na ênfase da queda da falsa doutrina proclamada por um ignorante cruel que pregava a moral e os bons costumes da família. A campanha honesta de Jair Bolsonaro foi desmascarada na última semana por uma investigação do Tribunal Superior Eleitoral e pela Policia Federal sobre a indústria de fake News do candidato.
As máquinas da fábrica de mentiras entraram em pane com o cancelamento de 700.000 contas pela própria empresa do Whatsapp, para não ser reincidida em prática criminosa, uma vez que já estar sendo investigada oficialmente, segundo o El Pais, desta forma, encurralaram o candidato mentiroso abrindo os olhos da população e tirando o Brasil de um iminente precipício.
A investigação do TSE e PF visa apurar uma suposta organização clandestina que por um valor milionário oriunda de contribuições ilegais de empresas privadas, uso de caixa 2, dentre outras fontes consideradas crimes eleitorais, atuaram com mensagens mentirosas contra o candidato opositor Fernando Haddad, no sentido de beneficiar Bolsonaro do PSL.
Cai a máscara do falso ator e submerge no maior mar de lama da história politica do país onde o discurso de ética e moral sai do roteiro teatral e o candidato Bolsonaro inicia uma via crucis para se colocar na defensiva e se esconder como um foragido da justiça.
O calvário que o partido invisível queria instalar no Brasil foi interrompido e os programas antissociais do candidato Bolsonaro, que se comprometeu com a privatização e corte de investimentos públicos, inclusive com a Emenda Constitucional que reduz gastos por 20 anos, estão chegando ao fim.
Ainda tentando esconder-se atrás da cortinas que acobertou o incidente da facada, a equipe médica temendo eventuais complicações éticas dispensou o paciente, deixando à sua decisão, a participação dos debates, que até agora recusado pelo candidato “abobalhado”.
A última pesquisa do DataFolha, mais da metade da população, mais precisamente 69%, reafirma os compromissos com a democracia, ensejando que muitos brasileiros mudassem sua postura neste 2º turno receando um novo sistema ditatorial.
Renovado com esperanças, o povo brasileiro, repensa a escolha do candidato e abre fôlego na campanha de Haddad numa proposta democrática em um novo cenário que permite novamente a abertura da valorização popular, devolvendo ao povo a liberdade de andar livremente sem medo, pois na atual conjuntura até o Whatsapp vira uma arma em uma guerra sem lei.
Estar chegando ao fim do 1º ato. (Portal Gongogi)
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