O PCBR, por meio de seu jornal Em Defesa do Comunismo, recentemente emitiu uma nota de solidariedade ao jornal A Nova Democracia, denunciando a censura sionista imposta à esta tribuna. Na declaração, a organização sublinhou a urgência de se resistir às severas restrições à liberdade de expressão, que vêm sendo sistematicamente impostas pelas grandes corporações tecnológicas, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de fortalecer os meios de comunicação independentes.
Em nota, a organização disse: “Cinco dias antes do romance entre o Vale do Silício e da extrema direita estadunidense se tornar um casamento, o canal do YouTube do jornal crítico A Nova Democracia foi censurado pela plataforma. […] O banimento impede o AND de baixar o próprio acervo jornalístico que estava disposto no canal, condenando ao limbo mais de 15 anos de produção audiovisual crítica da política brasileira.”
Denuncia também a violação da plataforma: “A plataforma da Google alega que o AND violou a sua política acerca de ‘Organizações criminosas e violentas’. Essa política se refere à proibição de publicação de conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas. […] É importante ressaltar que embora a plataforma alegue tal apologia, o jornal é assegurado pela legislação brasileira, a qual não foi respeitada pela decisão súbita do YouTube.”
Realça a censura sionista deliberada: “O A Nova Democracia pode ser mais uma vítima de silenciamento de vozes em defesa da Palestina. Afinal, como afirma a Al Jazeera, as plataformas de Redes Sociais estão sistematicamente censurando conteúdo pró-Palestina enquanto são permissivas com discurso de ódio dirigido aos palestinos.”
Finaliza saudando o jornalismo independente: “[…] Toda solidariedade ao A Nova Democracia, que o YouTube devolva seu material e restabeleça o canal com sua devida monetização. As vozes dissidentes não podem ser sufocadas. O jornalismo militante não pode ser censurado.”
O PCBR (anteriormente PCB-RR) é uma organização política fundada oficialmente em 2024. O PCBR se soma a muitas outras entidades palestinas e anti-imperialistas, órgãos de imprensa democráticos e revolucionários no País ou no estrangeiro, personalidades e proeminentes figuras democráticas, que se solidarizam com o AND.
Entenda o que ocorreu
O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.
O AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.
Publicado em: 2025-02-06 15:05:00 | Autor: Redação de AND |