Professores e funcionários de escolas públicas do Paraná deixaram, na manhã da última quinta-feira (19), o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e partiram em caminhada até a frente do Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Ali eles já estão há 5 dias como ocupantes em greve de fome e permanecerão até ter uma resposta positiva sobre o pedido de revogação da prova para contratação de professores temporários (via Processo Seletivo Simplificado – PSS), o pagamento de progressões e promoções, a suspensão da militarização de escolas e a revogação da terceirização de funcionários.
Os profissionais da educação são contrários ao formato de seleção do Processo Seletivo Simplificado (PSS). O formato prevê uma prova escrita como critério de seleção, e a cobrança de inscrição. Esse modelo revoltou os profissionais, que pedem a revogação do edital. O processo prevê a contratação de quatro mil professores temporários em todo o estado. Até a manhã desta sexta-feira, mais de 16 mil professores fizeram a inscrição para participar do processo seletivo, segundo a Secretaria Estadual de Educação.
“Da pauta central da mobilização, teve um avanço pequeno, mas a gente avalia que significativo. A gente parte de um não com o edital em curso para uma possibilidade de ter a prova retirada”, afirmou Walkiria Olegário, da direção da APP Sindicato