O XX Panorama Internacional Coisa de Cinema exibe entre os dias 2 e 9 de abril de 2025 no Cine Glauber Rocha, em Salvador, e em outras localidades, uma seleção de filmes clássicos de diretores renomados como François Truffaut, René Clément e Steven Spielberg. A mostra, intitulada Clássicos do Panorama, foca em obras produzidas entre as décadas de 1960 e 1970 e contempla diferentes gêneros, desde o drama psicológico até a aventura e o suspense.

O cineasta francês François Truffaut, um dos principais nomes da Nouvelle Vague, movimento que buscou romper com as convenções do cinema convencional de Hollywood, é representado por três filmes na mostra. O destaque é a exibição de “A História de Adèle H.” (1975), longa que traz Isabelle Adjani no papel de Adèle Hugo, filha do escritor Victor Hugo, que vive uma obsessão amorosa por um oficial inglês. Truffaut também retorna ao público com “Jules e Jim” (1962), uma das produções mais icônicas de sua carreira, que narra a história de dois amigos que se apaixonam pela mesma mulher. “Na idade da inocência” (1976), uma obra introspectiva sobre a infância e suas descobertas, também integra a programação.

No campo do cinema francês, a mostra ainda traz “A Jaula do Amor” (1964), de René Clément, thriller protagonizado por Alain Delon, no qual seu personagem se vê em fuga após um ato de traição, gerando uma trama de vingança e tensão.

Steven Spielberg, diretor americano, é representado por sua estreia no cinema com “Louca Escapada” (1974), filme premiado no Festival de Cannes no mesmo ano. Com roteiro baseado em fatos reais, o longa apresenta uma eletrizante perseguição policial, revelando a habilidade de Spielberg para construir ação e suspense, características que se tornariam marcas registradas de sua filmografia.

Além do Cine Glauber Rocha, o festival também realizará sessões na Sala Walter da Silveira e retornará a Cachoeira, entre os dias 2 e 6 de abril, no Cine Theatro Cachoeirano, com acesso gratuito em ambos os locais. O evento é uma realização da DuCA Produções, com apoio da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura de Salvador, além de contar com patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio do Fundo de Cultura e da Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura.