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Cultura

Salvador: Programa Vila Ocupa a Cidade celebra o Novembro Negro com programação internacional de artistas do Brasil, Colômbia e outros três países

Salvador: Programa Vila Ocupa a Cidade celebra o Novembro Negro com programação internacional de artistas do Brasil, Colômbia e outros três países
O programa “Vila Ocupa a Cidade” promove uma série de atividades artísticas no mês da Consciência Negra, com artistas de diferentes países, no Museu de Arte da Bahia e no Museu de Arte Moderna da Bahia.

O programa “Vila Ocupa a Cidade” e a exposição “Vila Velha, Por Exemplo: 60 anos de um teatro do Brasil” promovem, em celebração ao Mês da Consciência Negra, uma programação internacional que conecta as matrizes étnicas brasileiras com diversas culturas do mundo. Durante o mês de novembro de 2024, o Museu de Arte da Bahia (MAB) e o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em Salvador, recebem uma série de eventos, espetáculos e atividades formativas, que têm como temática central a cultura ancestral africana, com foco em processos criativos e fundações da tradição. A programação se estende até o dia 8 de dezembro.

A curadoria do evento, realizada pela diretora de projetos do Teatro Vila Velha, Cristina Castro, traz como destaque as residências internacionais em dança. Entre os dias 11 e 13 de novembro, o MAB recebeu o “Tremuria Project”, uma iniciativa que trouxe de Moçambique o dançarino, coreógrafo e professor de dança contemporânea Pak Ndjamena. O projeto, que teve como base uma pesquisa coreográfica com exercícios e ritmos focados em uma linguagem contemporânea, investigou questões fundamentais sobre o corpo, o espaço, o tempo e a tensão entre controle e liberdade, com foco no indivíduo e sua relação com a sociedade.

Outro destaque da programação é a residência “Memórias Afrodiaspóricas do Sul Global”, que ocorre de 25 a 29 de novembro, no MAM, em parceria com o Centro de Danza y Coreografía del Valle del Cauca La Licorera, da Colômbia. Orientada pelo coreógrafo colombiano Rafael Palácios, com a colaboração do percussionista William Camilo Perlaza Micolta, a residência propõe a união da dança e da música como uma forma de afirmação afrodiaspórica. A proposta visa a “descolonização do corpo”, combatendo estereótipos e representações sociais racializadas sobre corpos, territórios e culturas negras. O processo criativo é desenvolvido a partir de histórias pessoais e coletivas, criando novas interpretações de dança. A culminância dessa residência será uma apresentação no dia 30 de novembro, às 16h.

A programação também inclui a edição de novembro do “Troca de Saberes”, que traz a cantora, compositora e professora de Canto, Manuela Rodrigues. Ela conduzirá o workshop “Voz que Canta, Voz que Fala”, no dia 18 de novembro, das 14h às 16h, no MAM. O encontro será uma experiência lúdica, utilizando exercícios da técnica do Canto para melhorar a consciência e saúde no uso da voz falada, a partir de melodias e textos de canções.

Além disso, a programação marca a estreia do espetáculo “Esse Caminho Longe”, uma coprodução luso-afro-brasileira entre a Cem Palcos e o Teatro Vila Velha. A criação imersiva, que combina teatro, vídeo e música ao vivo, é dirigida por Marcio Meirelles e Graeme Pulleyn. A obra apresenta uma narrativa polifônica que cruza diversas linguagens, culturas, estéticas e etnias, reunindo as vozes da América do Sul, África e Europa. O espetáculo explora a intersecção de poéticas e identidades de três continentes, celebrando a diversidade e a multiculturalidade.


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