https://noticiabrasil.net.br/20241206/samarco-paga-1-parcela-do-acordo-de-reparacao-pelo-rompimento-da-barragem-de-fundao–37632660.html
Samarco paga 1ª parcela do acordo de reparação pelo rompimento da barragem de Fundão
Samarco paga 1ª parcela do acordo de reparação pelo rompimento da barragem de Fundão
Sputnik Brasil
A Samarco Mineração S.A. depositou R$ 1,88 bilhão para a União, nesta sexta-feira (6) referente à primeira parcela para reparação dos danos causados pelo… 06.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-06T19:10-0300
2024-12-06T19:10-0300
2024-12-06T19:10-0300
notícias do brasil
aloizio mercadante
minas gerais
brasil
espírito santo
união
bndes
samarco
fundão
rompimento de barragem
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/503/52/5035202_0:70:2204:1310_1920x0_80_0_0_c05476fb55ba318c86cc52c1ed09348f.jpg
O pagamento faz parte de acordo judicial firmado em 25 de outubro, que determina que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será gestor do Fundo Rio Doce, fundo privado responsável pela recuperação socioeconômica das populações afetadas nos estados de Minas Gerais e Espirito Santo.O valor total da reparação será de R$ 49,1 bilhões e o fundo privado receberá durante 20 anos os recursos de forma parcelada da Samarco e de suas controladoras, a Vale S.A. e BHP Billiton Brasil Ltda. De acordo com o BNDES, os recursos depositados serão corrigidos pela taxa Selic até que o Fundo seja efetivamente constituído. O banco informou ainda que o decreto que regulamenta o Fundo Rio Doce está em elaboração e a previsão é de que seja publicado até o fim do ano. “Por meio dele, serão disciplinadas a governança da execução das ações e das medidas que o Governo Federal se comprometeu a executar”, esclareceu a instituição por meio de nota.Os recursos promoverão ações de melhoria das condições socioeconômicas e da qualidade ambiental das regiões atingidas. Relembre o casoEm 5 de novembro de 2015, a barragem de rejeitos de mineração de Mariana, Minas Gerais, controlada pela Samarco S.A (consórcio das empresas Vale S.A. e BHP Billiton), rompeu-se e provocou o que é considerado o desastre industrial de maior impacto ambiental da história brasileira, causando 19 mortes.Os resíduos contaminaram o Rio Doce e seus afluentes e chegaram até mar territorial brasileiro, causando graves consequências ambientais, sociais e econômicas, que impactaram em municípios daquela bacia hidrográfica, nos estados de Minas e Espírito Santo, e nas regiões costeiras e marinha do litoral norte capixaba.Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que os dois estados atingidos (Minas Gerais e Espírito Santo) podem perder até R$ 547 bilhões no produto interno bruto (PIB) até 2034, por conta do desastre provocado pela empresa.Em 2016, chegou a ser assinado um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) para a reparação socioambiental dos impactos, o que culminou com a criação da Fundação Renova, que já gastou R$ 38 bilhões. Porém, com as denúncias de falta de efetividade das ações da entidade, gerida pelas próprias companhias, foram retomadas em 2019 as discussões para uma repactuação do acordo.Do montante total, R$ 100 bilhões serão pagos ao longo de 20 anos pelas mineradoras à União e aos governos de Minas Gerais e Espírito Santo. Já os demais R$ 32 bilhões foram acordados para pagar indenizações de atingidos e ações reparatórias sob a responsabilidade das empresas.Em paralelo, uma ação histórica que pede a indenização de cerca de 700 mil vítimas, entre prefeituras, companhias e população, começou a ser julgada no Reino Unido. O valor total é de 36 bilhões de libras (R$ 266 bilhões), e a ação foi protocolada no país por abrigar a sede da BHP, uma das acionistas da Samarco na época. Inclusive, uma das justificativas foi que esse tipo de ação coletiva não é possível no Brasil.
https://noticiabrasil.net.br/20200722/inutil-diz-mineradora-bhp-sobre-processo-britanico-coletivo-por-colapso-de-barragem-em-mariana-15856119.html
minas gerais
brasil
espírito santo
rio doce
2024
notícias
br_BR
aloizio mercadante, minas gerais, brasil, espírito santo, união, bndes, samarco, fundão, rompimento de barragem, tragédia, rio doce
aloizio mercadante, minas gerais, brasil, espírito santo, união, bndes, samarco, fundão, rompimento de barragem, tragédia, rio doce
A Samarco Mineração S.A. depositou R$ 1,88 bilhão para a União, nesta sexta-feira (6) referente à primeira parcela para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro de 2015.
O valor total da reparação será de R$ 49,1 bilhões e o fundo privado receberá durante 20 anos os recursos de forma parcelada da Samarco e de suas controladoras, a Vale S.A. e BHP Billiton Brasil Ltda.
“Por meio dele, serão disciplinadas a governança da execução das ações e das medidas que o Governo Federal se comprometeu a executar”, esclareceu a instituição por meio de nota.
Um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que os dois estados atingidos (Minas Gerais e Espírito Santo) podem perder até R$ 547 bilhões no produto interno bruto (PIB) até 2034, por conta do desastre provocado pela empresa.
Do montante total, R$ 100 bilhões serão pagos ao longo de 20 anos pelas mineradoras à União e aos governos de Minas Gerais e Espírito Santo. Já os demais R$ 32 bilhões foram acordados para pagar indenizações de atingidos e ações reparatórias sob a responsabilidade das empresas.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).