Suspeita é de que criminosos sejam neonazistas, já que levavam socos ingleses e correram atrás de travesti antes de matar o homem negro
O vendedor ambulante negro Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, foi assassinado a golpes de soco inglês e chutes na cabeça na noite de Natal, no último domingo (25/12), dentro da estação Pedro II, da linha 3-Vermelha, que liga a Barra Funda a Itaquera. A suspeita é que os dois dos agressores sejam integrantes de grupos que pregam atos de intolerância contra negros, homossexuais e nordestinos. A suspeita de serem neonazistas surgiu não só pelo tipo de armamento que usaram no crime, como em razão de minutos antes terem tentado atacar uma travesti. Toda a ação, que ocorreu na frente da bilheteria da estação, foi captada por câmeras de segurança do Metrô, porém, nenhum agente de segurança estava no local desde a perseguição a travesti até a morte de Ruas. Ruas, um conhecido vendedor de salgadinhos e refrigerantes da região, era chamado por clientes e colegas de trabalho por Índio. De cabelos grisalhos, o homem de meia idade trabalhava na noite de Natal para complementar a renda familiar, mas teve o Política Economia Blogs Tablets/Celular desprazer de topar a sua frente com dois homens que, segundo a polícia, estavam na rua decididos a praticar crimes.
Protesto
Uma manifestação em memória de Luiz Carlos Ruas está sendo chamada pelas redes sociais. Deve acontecer nesta terça-feira, (27/12), às 13h, na catraca da estação Pedro II. (Carta Capital)
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