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Brasil

Secretários de Belford Roxo são investigados por desvio de R$ 30 milhões

Secretários de Belford Roxo são investigados por desvio de R$ 30 milhões

 


Dois novos secretários municipais de Belford Roxo, na
Baixada Fluminense, nomeados em janeiro pelo prefeito Márcio Canella (União
Brasil), estão sendo investigados por envolvimento em um esquema de desvio de
R$ 30 milhões dos cofres públicos. As informações foram divulgadas pelo RJ2, da
TV Globo.

O secretário de Governo, Carlos Eduardo Pereira (conhecido
como Dudu Magalhães), e a secretária de Educação, Sheila Boechat Ferreira,
foram indiciados em um inquérito da Polícia Civil em 2019, por crimes como
organização criminosa, fraude de licitações, peculato e lavagem de dinheiro.

Audiência nesta quinta-feira

Em 2020, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Dudu
Magalhães, mas Sheila Boechat não foi citada. O caso, que corre em sigilo, teve
uma audiência no fórum de Belford Roxo nesta quinta-feira (30). De acordo com
as investigações, 21 pessoas foram indiciadas por participação no esquema, que
envolvia recursos públicos destinados à saúde.

Os investigadores revelaram que, entre 2016 e 2019,
movimentaram-se R$ 34 milhões entre 14 pessoas físicas e 17 empresas que
prestavam serviços à prefeitura. Os recursos teriam sido desviados por
servidores ligados ao então secretário de Administração, João Magalhães da
Silva, pai de Dudu Magalhães, que faleceu em 2019.

A investigação apontou também a existência de funcionários
fantasmas e um esquema de “rachadinha” na administração pública, com fraudes em
licitações e contratações indevidas.

Outros investigados

Além de Dudu e Sheila, outros dois secretários de Belford
Roxo são investigados por suspeita de envolvimento com milícias na Baixada
Fluminense.

Fábio Augusto de Oliveira Brasil, de Esportes, é réu por
extorsão e porte ilegal de arma de fogo, e Eduardo Araújo, de Indústria e
Comércio, foi condenado a oito anos de prisão por integrar uma milícia
responsável por homicídios na região.

O que diz a prefeitura

A Prefeitura de Belford Roxo, por meio de nota, afirmou que
respeita o princípio da presunção de inocência e que não há condenações ou
decisões judiciais que impeçam os secretários de exercerem suas funções.

Já Dudu Magalhães afirmou que o processo tramita desde 2016
e que acredita na Justiça para esclarecer os fatos.

Em relação aos outros secretários investigados por
envolvimento com milícias, a administração municipal informou que publicou um
decreto proibindo nomeações de secretários com condenações criminais
transitadas em julgado.

Fonte: Tempo Real

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Fonte: www.folhadeitalva.com.br

Publicado em: 2025-01-31 10:36:00 | Autor: Folha de Italva |

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