Após o avanço de velhos partidos de centro e direita e o fracasso das candidaturas bolsonaristas no 1º turno, os olhos se voltam no 2º turno para o desempenho de candidatos que podem representar uma nova cara para a esquerda: mais jovem e não ligada necessariamente ao PT.
O principal nome em evidência é o de Guilherme Boulos (Psol), de 38 anos, que disputa o 2º turno com Bruno Covas (PSDB) em São Paulo. A última pesquisa Datafolha aponta que Boulos permanece atrás de Covas, com 46% dos votos válidos, contra 54% do tucano. No entanto, o pessolista conseguiu diminuir a desvantagem pela metade nas últimas duas semanas, acendendo alertas na campanha do PSDB.
Em Porto Alegre, Manuela D’Ávila (PC do B), de 39 anos, disputa o 2º turno com Sebastião Melo (MDB). Ele aparece à frente, com 54% dos votos válidos, segundo pesquisa Ibope. Manuela tem 46%.
No Recife, há um caso chamativo de disputa dentro do próprio campo da esquerda e de um mesmo clã político, com Marília Arraes (PT) e o deputado federal João Campos (PSB), que são primos. Marília, de 36 anos e neta do ex-governador Miguel Arraes, aparece com 52% dos votos válidos, segundo o Datafolha. Já Campos, de 27 anos e filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto de Arraes, aparece com 48%. A disputa tem sido acirrada, com Campos apostando no antipetismo para derrotar Marília.
Em Fortaleza, a disputa envolve um candidato do clã Gomes, Sarto (PDT), que tem 60% das intenções de votos válidos segundo o Ibope, e Capitão Wagner (PROS), que tem 40% e é um dos poucos candidatos alinhados com o bolsonarismo na disputa do segundo turno nas capitais.
Em Belém, o Psol tenta conquistar a prefeitura com Edmilson Rodrigues, que soma 52% das intenções de votos válidos, segundo o Ibope, contra o Delegado Federal Eguchi (Patriota), outro candidato bolsonarista. Com informações Poder 360. (Leia a matéria completa)